segunda-feira, 5 de junho de 2023

Porque não posso comer carne vermelha quando estou de preceito um dia antes da gira

 


A restrição ao consumo de carne vermelha durante o período de preceito e um dia antes da gira na Umbanda tem suas bases em algumas crenças e práticas religiosas da religião. No entanto, é importante ressaltar que essas práticas podem variar entre diferentes casas e tradições umbandistas.


Existem diferentes explicações e interpretações para essa restrição. Algumas delas incluem:


1. Energia densa: A carne vermelha é considerada por alguns umbandistas como um alimento mais pesado e de energia densa. Acredita-se que o consumo de carne vermelha possa interferir na sintonia com as energias mais sutis e elevadas durante a prática religiosa, como a gira.


2. Purificação: A restrição ao consumo de carne vermelha pode ser vista como uma forma de purificação do corpo físico e energético antes de se conectar com as entidades espirituais. Ao evitar certos alimentos, acredita-se que a pessoa esteja limpando e preparando seu corpo e sua mente para receber as energias espirituais de forma mais clara.


3. Sensibilidade mediúnica: Alguns praticantes acreditam que o consumo de carne vermelha pode afetar a sensibilidade mediúnica, dificultando a conexão com as entidades espirituais. Portanto, ao evitar o consumo de carne vermelha, busca-se manter a mente e o corpo mais receptivos e sensíveis às energias espirituais durante a gira.


É importante lembrar que essas restrições alimentares fazem parte das práticas e crenças específicas da Umbanda, e não são aplicáveis a todas as religiões ou tradições espirituais. Se você estiver em dúvida sobre as orientações alimentares durante o período de preceito na Umbanda, é sempre recomendável buscar orientação junto aos líderes religiosos do terreiro que você frequenta.

Oque não posso comer quando estou de preceito na umbanda

 


As restrições alimentares durante o período de preceito na Umbanda podem variar entre diferentes casas ou terreiros. É importante lembrar que essas restrições são específicas para o período de preceito e não necessariamente se aplicam o tempo todo. Aqui estão algumas restrições alimentares comuns durante o preceito na Umbanda:


1. Carnes vermelhas: Muitas vezes, durante o período de preceito, é recomendado evitar o consumo de carnes vermelhas, como carne bovina, suína ou de cordeiro. Isso ocorre porque essas carnes são consideradas mais densas e podem dificultar a conexão espiritual.


2. Carnes de animais de caça: Algumas casas de Umbanda também podem proibir o consumo de carnes de animais de caça, como javali, capivara ou veado.


3. Carnes de animais de sangue quente: Pode haver restrições ao consumo de carnes de animais de sangue quente, como aves e peixes. Nesse caso, durante o preceito, é comum evitar o consumo de frango, pato, peru, porco e peixes em geral.


4. Bebidas alcoólicas: Durante o preceito, o consumo de bebidas alcoólicas é geralmente evitado. Isso ocorre para manter a mente clara e propiciar a conexão com as energias espirituais.


5. Alimentos condimentados: Em alguns casos, pode-se recomendar evitar alimentos condimentados, como pimenta, alho, cebola forte, entre outros. Esses alimentos podem ser considerados estimulantes e perturbar a energia espiritual.


É importante ressaltar que as restrições alimentares podem variar de acordo com as orientações específicas de cada casa ou com a recomendação do dirigente espiritual. Portanto, é sempre recomendável buscar orientação junto aos líderes religiosos do terreiro em que você está praticando para saber quais são as restrições específicas durante o período de preceito.

Como são feito os preceitos na umbanda

 


Os preceitos na Umbanda são estabelecidos e orientados pelos líderes espirituais de cada terreiro ou casa umbandista, como os pais de santo, médiuns e guias espirituais. Eles são transmitidos aos praticantes como diretrizes a serem seguidas em sua jornada espiritual.


Os preceitos podem variar de casa para casa, pois cada terreiro pode ter suas próprias tradições e orientações específicas. No entanto, existem alguns preceitos comuns que são amplamente seguidos na Umbanda. Alguns exemplos são:


1. Respeito: Os praticantes são incentivados a cultivar o respeito por si mesmos, pelos outros e pela natureza. Isso inclui respeitar as hierarquias no terreiro, os líderes religiosos, as entidades espirituais e os símbolos sagrados.


2. Caridade: A caridade é um princípio fundamental na Umbanda. Os praticantes são encorajados a ajudar os necessitados, seja através de ações diretas, doações ou serviços voluntários.


3. Honestidade: A honestidade é valorizada como um princípio essencial na Umbanda. Os praticantes são incentivados a serem sinceros consigo mesmos e com os outros, evitando a mentira e o engano.


4. Humildade: A humildade é vista como uma qualidade importante na jornada espiritual. Os praticantes são encorajados a cultivar a humildade diante das entidades espirituais, reconhecendo que são aprendizes e buscando aprimoramento constante.


5. Disciplina: A disciplina é necessária para manter a prática religiosa e o desenvolvimento espiritual. Os praticantes são incentivados a manter uma rotina de estudo, meditação, participação nas atividades do terreiro e cumprimento das orientações estabelecidas.


Além desses princípios morais, alguns terreiros também podem estabelecer preceitos ritualísticos, como restrições alimentares ou comportamentais durante os rituais, uso de roupas específicas, entre outros. Esses preceitos são estabelecidos para criar um ambiente propício para a conexão com as entidades espirituais e a prática religiosa.

Você Sabe oque é Preceito na Umbanda

 



Na Umbanda, o termo "preceito" refere-se a um conjunto de regras, diretrizes ou princípios morais que os praticantes seguem como parte de sua prática religiosa. Os preceitos na Umbanda são orientações éticas e comportamentais que visam promover o crescimento espiritual e a evolução dos indivíduos.

Os preceitos podem variar entre diferentes casas ou terreiros de Umbanda, mas geralmente incluem aspectos como respeito, amor, caridade, humildade, honestidade e disciplina. Eles são considerados como um caminho para a harmonia interior, equilíbrio espiritual e conexão com as energias divinas.

Além dos preceitos morais, a Umbanda também possui preceitos ritualísticos, que são orientações relacionadas às práticas e rituais específicos da religião. Esses preceitos podem envolver restrições alimentares, tabus, vestimentas adequadas, comportamentos durante as cerimônias e outras observâncias específicas.

Os preceitos na Umbanda são vistos como uma forma de fortalecer o vínculo entre os praticantes e as entidades espirituais veneradas, como guias espirituais, orixás e outros seres divinos. Ao seguir os preceitos, os fiéis demonstram sua devoção, respeito e comprometimento com a espiritualidade e a prática religiosa umbandista.

domingo, 4 de junho de 2023

XANGO SAIBA OQUE ELE REPRESENTA NA UMBANDA

 


Na Umbanda, Xangô é um dos orixás mais conhecidos e reverenciados. Ele é associado à justiça, ao trovão, à virilidade e ao fogo. Xangô é considerado um dos "orixás de lei" na Umbanda, o que significa que ele representa a autoridade e a imparcialidade.

Xangô é frequentemente retratado como um homem robusto, com um machado de dois gumes e um escudo. Ele é conhecido por sua sabedoria e por julgar as ações humanas, recompensando o bem e punindo o mal. Além disso, Xangô também é considerado o protetor dos homens e das mulheres justos e honestos.

É importante ressaltar que Xangô é apenas um dos muitos orixás reverenciados na Umbanda, uma religião brasileira que combina elementos africanos, indígenas e católicos. Cada orixá tem suas características específicas e é cultuado de maneira individual, de acordo com as tradições e práticas de cada casa de Umbanda.

VOCÊ SABE QUE É OXUM NA UMBANDA



 Na Umbanda, Oxum é uma das principais divindades, também conhecida como Orixá, que representa a energia feminina, a beleza, o amor, a fertilidade e a riqueza. Ela é associada aos rios, à água doce, à maternidade e ao poder de cura. Oxum é considerada a protetora das gestantes, das crianças e das águas doces.

Oxum é representada como uma mulher elegante e sedutora, muitas vezes retratada vestindo roupas douradas e carregando um espelho e um leque. Ela é sincretizada com Nossa Senhora Aparecida na religião católica, o que significa que muitas vezes as duas entidades são vistas como uma só pelos praticantes de Umbanda.

Na Umbanda, Oxum é cultuada como um dos sete Orixás principais, e cada Orixá tem suas características e domínios específicos. Ela está associada à cor amarela e ao número cinco. Suas características incluem a doçura, a sensualidade, a vaidade e a capacidade de trazer harmonia e equilíbrio para as pessoas.

Os devotos de Oxum costumam fazer oferendas, como flores, perfumes, mel, bijuterias e espelhos, em seus rituais para atrair sua energia e proteção. Ela é saudada com cânticos e danças, e muitas vezes é invocada para ajudar em questões relacionadas ao amor, à saúde e à prosperidade.

É importante mencionar que a Umbanda é uma religião brasileira que possui influências africanas, indígenas e católicas, e a forma como Oxum é cultuada pode variar entre os diferentes terreiros e praticantes.

Na Umbanda quem é Oxalá

 


Oxalá é uma divindade central na religião da Umbanda, uma das principais tradições espirituais do Brasil. Ele é considerado o Orixá Maior, o Pai de todos os Orixás, e representa a figura do Criador Supremo, o princípio da criação e a fonte de todas as energias divinas. Oxalá é reverenciado como um símbolo de paz, sabedoria, equilíbrio e justiça.


Na Umbanda, Oxalá é visto como um orixá de grande importância e é associado à pureza, à serenidade e à bondade. Ele é considerado o responsável pela criação da humanidade e também como um guia espiritual que busca auxiliar os seres humanos em sua jornada terrena.


Oxalá é frequentemente representado como um idoso sábio e paciente, vestido com roupas brancas e carregando um cajado. Sua cor é o branco, que simboliza a paz e a pureza espiritual. Além disso, é comum associar a Oxalá o símbolo da cruz, que representa a ligação entre o plano divino e o plano terreno.


Dentro da hierarquia dos Orixás, Oxalá ocupa um lugar de destaque, sendo considerado o líder e o exemplo a ser seguido. Ele é reconhecido como um mediador entre os seres humanos e os demais Orixás, intercedendo em favor da humanidade e trazendo equilíbrio e harmonia.


As festividades em honra a Oxalá ocorrem em diferentes momentos do ano, com destaque para o dia 25 de dezembro, quando se comemora o seu dia. Nesse período, muitos praticantes da Umbanda realizam rituais, oferendas e preces para reverenciá-lo e buscar sua benção e proteção.


Em resumo, Oxalá é uma figura central na religião da Umbanda, representando o Criador Supremo e sendo reverenciado como o Orixá Maior. Sua essência está associada à paz, sabedoria e equilíbrio, sendo considerado um guia espiritual que auxilia os seres humanos em sua jornada terrena.

UMBANDA DE ONDE VEM NOSSA RELIGIÃO

A Umbanda é uma religião sincrética que se originou no Brasil no início do século XX. Sua criação foi influenciada por uma combinação de tradições religiosas africanas, indígenas e espíritas europeias. A palavra "Umbanda" tem origem na língua quimbunda, falada por grupos étnicos presentes em Angola, e significa "magia" ou "arte de curar".

A origem da Umbanda está associada ao contexto histórico e cultural do Brasil na época. No final do século XIX e início do século XX, o país passou por um processo intenso de urbanização e miscigenação, com a chegada de africanos escravizados, imigrantes europeus e a cultura indígena brasileira. Essa mistura étnica e cultural levou à formação de uma nova identidade brasileira, que se refletiu também nas práticas religiosas



Acredita-se que a Umbanda tenha se originado nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, onde havia uma intensa atividade espiritual e um grande número de centros espíritas. Nesse contexto, surgiram as primeiras manifestações mediúnicas que combinavam elementos do espiritismo kardecista com práticas e crenças africanas.

A Umbanda incorporou elementos das religiões africanas, como o candomblé e a quimbanda, que já estavam presentes no Brasil. No entanto, diferentemente dessas religiões, a Umbanda incorporou também elementos do catolicismo popular brasileiro e do espiritismo kardecista, como a crença na comunicação com os mortos, a prática da caridade e a utilização de médiuns para intermediar os contatos espirituais.

A figura central na origem da Umbanda é o Caboclo das Sete Encruzilhadas, considerado o mentor espiritual dessa religião. Segundo relatos, em 1908, um médium chamado Zélio Fernandino de Moraes, em uma sessão espírita, foi incorporado por um espírito que se apresentou como o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Esse espírito teria transmitido orientações para a prática de uma nova religião, que mais tarde seria conhecida como Umbanda.

A Umbanda se desenvolveu ao longo do século XX, adaptando-se às diversas regiões do Brasil e incorporando elementos culturais locais. Hoje, é uma religião reconhecida e praticada em todo o país, com uma rica variedade de rituais, entidades espirituais e práticas de cura. A Umbanda também tem se expandido para outros países, levada por brasileiros que emigraram para o exterior.

É importante destacar que a Umbanda é uma religião inclusiva, que busca promover a paz, o amor, a caridade e a harmonia entre todas as pessoas, independentemente de sua origem étnica, social ou religiosa. Sua origem sincrética reflete a diversidade cultural do Brasil e a busca por uma espiritualidade que possa acolher a